O Sublime Caminho e a Sublime Virtude
Tao Te Ching
o Livro do Caminho e da Virtude
Lao Tse

 
Ao Caminhante:


Apresento a você minhas interpretações dos primeiros 17 Capítulos 
do Tao Te Ching, 
o Livro do Caminho e da Virtude, de Lao Tse, o Mestre do Tao.


Lao Tse é considerado O Mestre do Tao, 
O Mestre do Sublime Caminho e da Sublime Virtude. 
Ele teria nascido por volta de seiscentos anos Antes de Cristo 
e teria vivido uma longa vida, 
deixando os 81 Capítulos do Tao Te Ching como sua obra última, 
antes de retirar-se para o oeste;
tendo ascendido aos céus por ter se tornado não apenas um Mestre Iluminado
 como também,
 e principalmente,
 um Imortal.




Tao Te Ching, significa, literalmente, o Livro do Caminho e da Virtude. 
São poemas simples e verdadeiros, que foram encaixados em dois livros, 
a primeira parte mais voltada ao Tao, ao Caminho,
 e a segunda parte, à Virtude, Te, 
ou seja, a maneira pela qual o Caminhante Caminha seu Caminho, 
sua forma de se conduzir através da vida para encontrar seu Tao, 
sua Iluminação e posterior Imortalidade.



A tradução do chinês para o português dessa obra maior de Lao Tse
 foi realizada por Wu Jyh Cherng, monge taoísta,
 e primeiramente publicada pela Editora Ursa Maior
e posteriormente, pela Editora Mauad, São Paulo, Brasil.
Este é um livro precioso, facilmente encontrado nas livrarias
 e fundamental em sua estante!
Na Editora Mauad, São Paulo, Brasil,
encontra-se a realização da publicação
das interpretações de Wu Jyh Cherng
acerca os 81 Capítulos da obra máxima de Lao Tse, o Tao Te Ching




Gostaria de dizer que durante um bom tempo

 - entre os anos de 1994/6 -,
 eu tive o privilégio de não apenas estar presente 
a algumas das aulas ministradas pelo monge Wu Jyh Cherng,
 na Sociedade Taoísta do Rio de Janeiro, 
como também foram a mim compromissadas 
as transcrições dessas mesmas aulas 
através os primeiros 40 Capítulos do Tao Te Ching, 
o Livro do Caminho e da Virtude.
 Dessa forma, eu só tenho a agradecer ao Tao 
por esta maravilhosa oportunidade!

Capítulo 17

TAO TE CHING
O Livro do Caminho e da Virtude
Lao Tse, o Mestre do Tao

Capítulo 17

Interpretação de Janine Milward

A tradução dos Capítulos do Tao Te Ching foi realizada por Wu Jyh Cherng,
do chinês para o português
e foi primeiramente publicada pela Editora Ursa Maior
e hoje é publicada pela Editora Mauad, São Paulo.

Na Editora Mauad, São Paulo, Brasil,
encontra-se  a realização da publicação
das interpretações de Wu Jyh Cherng
acerca os 81 Capítulos da obra máxima de Lao Tse, o Tao Te Ching


Capítulo 17

Do supremo, o inferior tem apenas ciência da existência
Do estado que o sucede, intimidade ou admiração
Do estado seguinte, temor ou desprezo
Não havendo suficiente confiança, surge a desconfiança

Quem valoriza a palavra, realiza a obra sem deixar rastros
Assim, o povo achará que surgiu por si, naturalmente



Interpretação de Janine Milward



A Terra é um lugar absolutamente privilegiado para acolher a Vida, não é mesmo? Aqui, através dos milhares e milhares de anos, houve a evolução da vida assim como a conhecemos até os dias de hoje. Aqui, o homem tem sua verdadeira oportunidade de desenvolver sua mente, de realmente se tornar o Caminho do Meio entre o Céu e a Terra. Aqui, temos a honra de podermos optar por seguirmos os Caminhos da Iluminação e da Liberação através a infinitização e iluminação da consciência e da vida...


No entanto, sendo um planeta de plenitude de materialização, a Terra é um lugar de Trabalho e de Iluminação sim, mas que cobra, e cobra muito por estas nossas encarnações, poro toda essa natureza e seres que compõem este Planeta.


A Terra é um lugar bastante rico pois possui ouro, muito ouro. O ouro é um material muito escasso em todo o universo que conhecemos. Dentro da Cosmologia Espiritual, é exatamente a Terra um lugar a Meio Caminho a Caminho do Céu..... por possuir ouro, é aqui que o homem se torna Homem Sagrado em seu Corpo de Luz, ou corpo reluzente como o ouro do espírito.


E é por isso mesmo que a Terra, espiritualmente falando bem como materialmente pensando, é um planeta que traduz a necessidade do Trabalho não apenas no sentido de todos os seres buscarem e atuarem em relação às suas sobrevivências mas também no sentido de irem evoluindo plenamente dentro da amplitude da materialização. E todos sabemos que Luz é Matéria. Por isso, a Terra é um Planeta privilegiado porque proporciona aos seus sêres e à sua natureza, a evolução da vida, o desenvolvimento da mente, a infinitização e iluminação da consciência e posteriormente também da própria vida, da própria matéria.


No entanto, por estar assim tão embasada dentro de sua intrínseca materialidade, de uma maneira geral, a Terra produz seres pensantes, homens que usam suas mentes apenas para entenderem que a vida existe por si mesma, somente para nutrir a sua própria materialidade, ausentes de espiritualidade, de verdadeiro contacto, da plena fusão entre o Céu e a Terra.


Assim, de uma maneira geral, existe uma certa confusão entre o trabalho e o Trabalho a serem realizados neste planeta de encarnação. E, fundamentalmente, existe um imensa confusão entre iluminação e Iluminação a serem alcançadas nesta vida...


Nosso trabalho é aquele que nos traz o ouro que precisamos para trocar pela nossa sobrevivência, aquilo que nos diferencia dos animais, que trabalham naturalmente, buscando por uma natural sobrevivência, sem estarem atados ao ouro e seu pseudo valor....


Nosso Trabalho (com t maiúsculo) é aquele que faz de nossa vida realmente válida de ser vivida, no sentido de ajudarmos uns aos outros a sobreviverem e viverem suas vidas, no sentido de exercermos o verdadeiro valor da palavra Servir. É por isso que estamos todos aqui reunidos nesse Planeta.


Nossa iluminação é aquela que nos é traduzida como cultura, como aprendizado, com troca de informações e comunicações, como a riqueza do desenvolvimento da mente no sentido de aprender e apreender cada vez mais sobre o universo que nos rodeia e como lidarmos com esse aprendizado, como vivenciarmos nossa vida dentro do Planeta Terra.


Nossa Iluminação (com i maiúsculo) é aquela que nos é traduzida, não apenas através do pseudo saber que os livros e toda a tecnologia dos dias de hoje podem nos oferecer e ensinar, mas fundamentalmente, a Iluminação de nossa mente, de nossa consciência no sentido de sua infinita amplitude, de sua profunda luz, de sua possibilidade de ir apreender a sabedoria do Tao da Natureza – usando menos o racional e mais as verdades brotadas a partir do mundo da interiorização, da meditação, da fusão do Homem Sagrado com o Céu e a Terra.


.........................


Assim, no Capítulo 17, Lao Tse vem nos confrontar com estas verdades planetárias – o trabalho e a iluminação.... O Trabalho e a Iluminação – e como podemos usar nossa mente tanto no sentido de apenas exercitá-la em sua materialidade de vida, dentro da riqueza da vida material bem com no sentido de vivermos nossa vida no Planeta sim, porém, voltados fundamentalmente e essencialmente para a nossa vida espiritual, para nossa riqueza espiritual.


Para tanto, o Mestre do Tao vai definindo as possíveis diferentes manifestações da inter-relação entre a vida material e a vida espiritual, para as mentes voltadas apenas para a materialidade e para as mentes já começando a buscar seu desenvolvimento dentro do caminho da espiritualidade.


Do supremo, o inferior tem apenas ciência da existência

Do estado que o sucede, intimidade ou admiração
Do estado seguinte, temor ou desprezo

Então, existem as pessoas que possuem a ciência da existência da espiritualidade.... existem aquelas que não apenas possuem essa ciência, com também exercem uma vida já voltada para a intimidade ou admiração do mundo espiritual. E existem aquelas pessoas que se amedrontam ou que revelam seu desprezo em relação à tudo aquilo que não seja tangível, materializado, concretizado, dentro do Mundo da Manifestação...


Penso que também Lao Tse não apenas está confrontando os dois mundos: da materialidade e da espiritualidade. Ele está nos dizendo que, mesmo dentro do mundo da espiritualidade, existem graus mais elevados ou menos elevados de compreensão da verdadeira espiritualidade.


Sabemos todos que é o Mundo da Não-Manifestação ou Céu Anterior, o Wu Wei, que faz nascer de si mesmo, com sua imagem de desejo, o Mundo da Manifestação ou Céu Posterior, o Tai Chi, através suas realizações concretas do Yang e do Yin, da Luz e da Não-Luz, do masculino e do feminino.


Lao Tse segue em sua jornada e nos revela, já na estrofe seguinte:


Não havendo suficiente confiança, surge a desconfiança


Ainda se voltarmos um pouco para a primeira estrofe, em sua primeira linha, veremos que a palavra ‘supremo’ não está escrita com s maiúsculo. Penso que Lao Tse ali demonstra que as pessoas estão confusas, ainda distantes da verdadeira espiritualidade. E é por isso que o Mestre inicia a segundo estrofe ainda nos chamando atenção para o fato de que ‘não havendo suficiente confiança, surge a desconfiança’. Ou seja, se a espiritualidade que o homem, através de sua mente, não for desenvolvida em sua verdadeira amplitude espiritual e sim apenas em sua possibilidade de materialização, não se está tratando ainda da verdadeira espiritualidade advinda do Mundo da Não-Manifestação, apenas um prólogo, um ensaio, um simples s minúsculo para se falar do supremo.


Quando surge a verdadeira espiritualidade, quando o homem se torna o Homem Sagrado plenamente fusionado ao Tao da Criação, trilhando seu Caminho da Iluminação e da Liberação, com mente iluminada e infinita e vida infinita e iluminada, aí sim, aí não existe lugar para a desconfiança, aí existe apenas a plena confiança.....


Quem valoriza a palavra, realiza a obra sem deixar rastros


A verdadeira confiança surge da verdadeira espiritualidade – que Lao Tse, neste Capítulo 17, chama de ‘a palavra’. Valorizando a espiritualidade, o Homem Sagrado realiza sua vida de Trabalho e de Iluminação neste Planeta, com verdadeira humildade – virtude máxima do Tao e do Te, o Caminho e a Virtude. Nesse caso, aqui também ‘a palavra’ surge como aquela que parte do Mestre e do Tesouro do Espírito, o Conhecimento das verdades do Céu e da Terra.


Por isso, o Mestre nos diz que o Homem Sagrado ‘realiza a obra sem deixar rastros’ bem como em vários outros Capítulos também teremos a oportunidade de nos depararmos com o conceito da plenitude da realização dentro da absoluta humildade.


Por que?


 Porque, Assim, o povo achará que surgiu por si, naturalmente.

Com um abraço estrelado,
Janine Milward

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TAO TE CHING
O Livro do Caminho e da Virtude
Lao Tse, o Mestre do Tao

Capítulo 17

Interpretação de Janine Milward

A tradução dos Capítulos do Tao Te Ching foi realizada por Wu Jyh Cherng,
do chinês para o português
e foi primeiramente publicada pela Editora Ursa Maior
e hoje é publicada pela Editora Mauad, São Paulo.

Na Editora Mauad, São Paulo, Brasil,
encontra-se   a realização da publicação
das interpretações de Wu Jyh Cherng
acerca os 81 Capítulos da obra máxima de Lao Tse, o Tao Te Ching


Capítulo 16



TAO TE CHING
O Livro do Caminho e da Virtude
Lao Tse, o Mestre do Tao


Interpretação de Janine Milward




Capítulo 16


Alcançando o extremo vazio e permanecendo na quietude da extrema quietude
Os dez mil seres se manifestam simultaneamente
E, através disso, contemplamos o seu retorno

Apesar da diversidade dos seres
Cada um deles pode retornar a sua raiz
O regresso à raiz se chama quietude
Quietude se chama retornar a viver
Retornar a viver se chama constância
Conhecer a constância se chama iluminação
Desconhecer a constância é a impropriedade que provoca o infortúnio

Quem conhece a constância é abrangente
Quem é abrangente pode ser coletivo
O coletivo tem o poder da criação
A criação tem o poder do céu
O céu tem o poder do Caminho
O Caminho tem o poder do eterno

Assim,
Mesmo perdendo o corpo, não irá perecer


Interpretação

Janine Milward


Alcançando o extremo vazio e permanecendo na quietude da extrema quietude,

Neste Capítulo, Lao Tse nos fala sobre a Meditação. O extremo vazio é alcançado através da meditação. A meditação é permanecer na quietude da extrema quietude.

Os dez mil seres se manifestam simultaneamente

O extremo vazio é o lugar do revirão do céu e da terra, aonde o Mundo da Não-Manifestação e o Mundo da Manifestação se encontram e se desencontram.

No Mundo da Manifestação, existe a coletividade dentro da unidade. No Mundo da Não-Manifestação existe apenas a unidade, o Absoluto.

Assim, quando Lao Tse menciona os dez mil seres, ele está falando da Criação sob o Tao, o Caminho. Dentro da Criação, existe a coletividade, a multiplicidade a partir do Uno Primordial.
No entanto, ao alcançar o extremo vazio e permanecendo na quietude da extrema quietude, a coletividade, a multiplicidade torna-se unidade... portanto, manifestando-se simultaneamente.
E, através disso, contemplamos o seu retorno.

Quando, através da meditação em sua plenitude de êxtase, o homem encontra o revirão entre os Mundos da Manifestação e Não-Manifestação – o Vazio – ele retorna. Ao retornar, esse homem já é o Homem Sagrado. Retornar significa ‘encontrar sua raiz’, fusionar com o Uno Primordial, o Tao – o retorno à Fonte Primordial.

Apesar da diversidade dos seres
Cada um deles pode retornar à sua raiz.

A verdade é que toda a Criação, em sua diversidade dos seres, em algum momento de seu ciclo de existência, sempre encontra o revirão entre os Mundos da Manifestação e Não-Manifestação, o retorno à raiz.

O regresso à raiz se chama quietude
Quietude se chama retornar a viver
Retornar a viver se chama constância

A fusão com o Tao – o regresso à raiz, à fonte primordial – é fundamentalmente encontrado através da quietude alcançada pela meditação. A partir do momento em que a meditação ‘prende’ o homem em sua prática espiritual (esse momento pode também ser chamado de Fixação: a fusão do Espírito com a Alma), inicia-se uma nova vida, a verdadeira vida... por isso, Lao Tse nos diz: Quietude se chama retornar a viver.

Esta nova vida, esse ‘retornar a viver’ é devido ao fato de que, neste momento, o homem passa a ser Homem Sagrado. E por que? Lao Tse continua nos respondendo ao dizer: Retornar a viver se chama constância.

A constância é a Virtude do Tao. Apenas o Tao é constante, todo o resto é duradouro, ou seja, nasce, vive, morre, nasce, vive, morre, nasce, vive, morre – dentro do Mundo da Manifestação.

O Mundo da Não-Manifestação, porém, faz parte da constância do Tao. Assim, ao deparar com o revirão entre os Mundos da Manifestação e Não-Manifestação, o homem (em sua característica de nascer, viver e morrer) torna-se Homem Sagrado (em sua constância adquirida junto ao Tao).

Reafirmando essa verdade, Lao Tse nos alerta:

Conhecer a constância se chama iluminação
Desconhecer a constância é a impropriedade que provoca o infortúnio

Ao tornarmos Homem Sagrado, conhecemos a Iluminação – a constância da Luz. Enquanto existimos como homens apenas, desconhecemos a iluminação – a constância da Luz.

Quem conhece a constância é abrangente

O Homem Sagrado, ao conhecer a constância, ao se iluminar, torna-se amplamente abrangente – por ter se fusionado com o Tao. Então, a partir desta abrangência, abrem-se outras virtudes, todas relacionadas ao Tao e ao Mundo da Não-Manifestação realizados dentro do Mundo da Manifestação:

Quem é abrangente pode ser coletivo
O coletivo tem o poder da criação
A criação tem o poder do céu
O céu tem o poder do Caminho
O Caminho tem o poder do eterno.

O Uno Primordial traz em si toda a Criação – que é coletiva em sua diversidade de seres. Dentro da criação, existe a multiplicação dessa própria criação. Sendo a criação uma manifestação espelhar do Tao da Criação, essa criação mesma tem o poder do céu – de onde toda a criação tem seu berço. O céu, por sua vez, ao ser uma manifestação espelhar do Tao da Criação, tem o poder do Tao, O Caminho.

O Tao, O Caminho, sendo a própria constância, tem o poder do eterno.

Em outro Capítulo, o Capítulo 25, Lao Tse nos reforça esse conceito através dos versos:

O homem se orienta pela terra
A terra se orienta pelo céu
O céu se orienta pelo Caminho, o Tao
O Caminho, o Tao, se orienta por sua própria natureza.

Lao Tse, finaliza então, o Capítulo 16, nos revelando nossa verdadeira natureza – que pode ser alcançada a partir do homem se tornar Homem Sagrado em sua Iluminação, aprontando-se para, então, trilhar seu caminho da Imortalidade ou Liberação:

Assim, mesmo perdendo o corpo, não irá perecer

Ao fusionar-se com o Tao, o Homem Sagrado atinge sua Iluminação, a constância da Luz, em sua mente expandida em consciência iluminada e infinita. No entanto, também seu corpo físico deve se tornar um Corpo de Luz, trazendo-lhe vida iluminada e infinita – a Imortalidade ou Liberação.

A transmutação do corpo físico em Corpo de Luz realiza-se através da Alquimia do Caldeirão. O Caldeirão é o corpo físico que é trabalhado pelo Homem Sagrado com mente iluminada. A mente iluminada vai doando sua Luz de constância do Mundo da Não-Manifestação ao corpo físico do Mundo da Manifestação (corpo esse que nasce, vive e morre, preso à Roda da Vida, das Encarnações).

Quando todo esse trabalho é terminado, o Homem Sagrado possui não apenas consciência iluminada e infinita como também vida iluminada e infinita. Acredita-se que o Corpo de Luz não realmente morra, e sim, ascenda aos céus.

Por isso, Lao Tse nos diz que o Homem Sagrado mesmo perdendo o corpo, não irá perecer. Ou seja, perde seu corpo físico, sim, porém não sua vida.

Desta forma, consciência iluminada e infinita e vida iluminada e infinita fusionam-se plenamente à constância do Tao da Criação.

Esses são os Caminhos da Iluminação e da Imortalidade ou Liberação.

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Foto do sítio das estrelas, Janine Milward 
TAO TE CHING
O Livro do Caminho e da Virtude
Lao Tse, o Mestre do Tao

Capítulo 16

Interpretação de Janine Milward

A tradução dos Capítulos do Tao Te Ching foi realizada por Wu Jyh Cherng,
do chinês para o português
e foi primeiramente publicada pela Editora Ursa Maior
e hoje é publicada pela Editora Mauad, São Paulo.

Na Editora Mauad, São Paulo, Brasil,
encontra-se  a realização da publicação
das interpretações de Wu Jyh Cherng
acerca os 81 Capítulos da obra máxima de Lao Tse, o Tao Te Ching




Capítulo 15






TAO TE CHING
O Livro do Caminho e da Virtude
Lao Tse, o Mestre do Tao

Capítulo 15

Interpretação de Janine Milward


Capítulo 15


Os bons realizadores da antiguidade eram sutis
Maravilhosos, misteriosos e despertados
Eram profundos e não podiam ser compreendidos
E justamente por não poderem ser compreendidos
É preciso esforçar-se para ilustrá-los

Receosos como quem atravessa um rio no inverno
Cautelosos como quem teme seus vizinhos
Reservados como o hóspede
Solúveis como o gelo fundente
Genuínos como a madeira bruta
Vazios como os vales
Entorpecidos como as águas turvas

O turvo, através da quietude, torna-se gradualmente límpido
O quieto, através do movimento, torna-se gradualmente criativo
Aquele que resguarda este Caminho não tem desejo de se enaltecer

E justamente por não se enaltecer, mesmo envelhecido, pode voltar a criar

Interpretação
Janine Milward

Lao Tse, o Mestre do Tao, teria nascido por volta de 700 antes de cristo, ou seja, ainda dentro da Era de Áries, que antecedeu a Era de Peixes. Hoje, eu acredito que estejamos na ante-sala da Era de Aquário. Cada Era possui cerca de dois mil anos. Porém, sendo 12 o número de Eras - em função do movimento realizado pela Terra denominado de Precessão dos Equinócios - e realizando o ciclo completo em cerca de 26 mil anos, cada Era tem seu começo e seu final identificados astronomicamente, naturalmente, e com um pouco mais de dois mil anos....
A Era de Aquário, dentro do ponto de vista astronômico, começa realmente a acontecer por volta do ano 2150. Dessa forma, ainda nos encontramos no final da Era de Peixes....

..............................


Neste Capítulo, Lao Tse nos fala sobre o Te, A Virtude. A Virtude é aquela forma ideal de condução de nossa vida, nossa melhor forma de comportamento, no sentido de nos colocarmos sempre em nosso caminho rumo ao Tao, O Caminho.

Quando Lao Tse nos fala

Os bons realizadores da antigüidade eram sutis,
Maravilhosos, misteriosos e despertados
Eram profundos e não podiam ser compreendidos
E justamente por não poderem ser compreendidos,
É preciso esforçar-se para ilustrá-los

............. ele, certamente, se refere à Eras anteriores à sua, e aos sábios e mestres de tempos longínquos no passado.... Sábios e mestres que já estruturavam os elos da cadeia ininterrupta - ao logo dos tempos - de mestria e discipulado, a Guruampara (termo sânscrito).

Possivelmente, o I Ching, o Livro das Mutações, teria começado a ser intuído e compreendido em seus primórdios cerca de 5 mil anos antes de Lao Tse.

O I Ching - I=Mutação e Ching= Tratado - é um conjunto de observações e compreensões das leis que regem a natureza e todos os seres, o céu e a terra. Essas observações e compreensões foram realizadas progressivamente, durante anos, séculos (quem sabe milênios), pelos sábios da antigüidade na China.

Neste mesmo período, no passado longínquo, também na antiga Índia, os sábios intuíram e concretizaram a linguagem Sânscrita bem como aquilo que é denominado de Tantra, ou seja, a compreensão das verdades da vida, aquilo que livra o homem de sua escuridão, de sua ignorância.

Para que esses sábios mencionados do passado longínquo, pudessem alcançar toda essa compreensão e sabedoria, certamente, teriam que estar fundamentados em seu Tao, O Caminho, e em seu Te, A Virtude.... Por isso, Lao Tse se refere a eles como

sutis,
Maravilhosos, misteriosos e despertados

E por serem despertados, ou seja, por terem alcançado o Caminho da Iluminação (e possivelmente também o Caminho da Imortalidade ou Liberação), Lao Tse nos diz que

Eram profundos e não podiam ser compreendidos

Assim, Lao Tse, neste Capítulo, tenta ilustrar, através da menção dos sábios da antigüidade e de suas formas de atuação, seu Te, sua Virtude, alguma das qualidades importantes também para a nossa atuação nos dias de hoje (como também para os dias quando Lao Tse viveu). E para amanhã e sempre! Por isso, ele diz:

E justamente por não poderem ser compreendidos,
É preciso esforçar-se para ilustrá-los

Lao Tse passa, então, a descrever os sábios e mestres da antigüidade e algumas de suas qualidades:

Receosos como quem atravessa um rio no inverno

O rio no inverno aonde tudo é coberto pelo gelo, tem suas águas enregeladas transformadas em seu estado líquido para o estado sólido, não é mesmo? Se tivermos que atravessar um rio no inverno teremos que ser extremamente cautelosos, com os ouvidos atentos a qualquer possível rachadura neste gelo.... Ou seja, ao atravessarmos o rio da vida, teremos que ter sempre bastante cautela, manter a lucidez da consciência em relação aos nossos atos e às suas reações, bem como aos atos dos outros e da natureza em si e suas reações.

Cautelosos como quem teme seus vizinhos

De uma forma geral, vivemos nossas vidas em conjunto com outras pessoas, seja ruralmente ou seja urbanamente. Desta forma, é sempre importante que tenhamos uma mente lúcida em relação aquele que é nosso lugar e quais são esses limites próprios bem como em relação aquele que é o lugar próprio e que são os limites das outras pessoas ao nosso redor. E mais, também aprendemos com a vida que todas as pessoas são iguais porém extremamente diferentes entre si....

Reservados como o hóspede

Quando estamos em casa de outras pessoas, sejam familiares ou sejam amigos, sempre tentamos manter uma postura de reserva, de respeito, de cerimônia..... sempre conscientes de que não estamos em nossa própria casa e sim estamos dentro dos limites das outras pessoas.

Solúveis como o gelo fundente

Na vida, é sempre fundamental que mantenhamos uma postura correta, sim, porém, não inquebrantável, rígida, sem maleabilidade alguma. Pelo contrário, é preciso, como um todo, tanto fisicamente quanto mentalmente e espiritualmente, nos mantermos maleáveis, prontos a recebermos as leis da vida que trazem a mutação de tudo.... Dessa forma, poderemos nos fusionar com a plenitude das verdades da vida.

Genuínos como a madeira bruta

O Céu Anterior ou Mundo da Não-Manifestação é como a madeira bruta, natural, assim como ela é, naturalmente. Quando a madeira é já trabalhada, posteriormente, e transformada em algum instrumento ou objeto, é como o Céu Posterior, ou Mundo da Manifestação.
Dessa forma, quando Lao Tse nos diz que os sábios e mestres da antigüidade eram

Genuínos como a madeira bruta

, ele nos traduz seus Caminhos da Iluminação e seus Caminhos da Imortalidade já alcançados em suas plenitudes, ou seja, todos estes sábios e mestres já se fusionaram ao Tao do Céu Anterior ou Mundo da Não-Manifestação.

Vazios como os vales

O Vazio é encontrado através da profundidade do trabalho da Meditação.

De uma maneira geral, sempre os Capítulos do Tao Te Ching, em algum momento, através de alguma expressão ou de alguma frase, nos falam sobre a importância da Meditação e da entrada no Vazio. Também em alguns outros Capítulos, Lao Tse usou a imagem do vale para falar do Vazio.

O vale é o lugar mais fundo da terra. É o lugar aonde as águas se encontram. Na Meditação, devemos trilhar o caminho da profundidade dentro de nós mesmos, em nossa máxima possível interiorização. Ao realizar a junção do Sopro Primordial com o Espírito - água e fogo - nos deparamos com o momento da Fixação, o verdadeiro início estrutural para a Meditação. Depois de um longo processo, passamos pelas Rodas do Moinho, que são energias limpadoras e energizadores de todo o nosso corpo físico, nosso Caldeirão, e estamos, finalmente, prontos! Prontos para adentrar no êxtase, o momento divino da Meditação, nossa fusão com o Tao da Criação. Este é o momento da entrada no Vazio.

Assim, Lao Tse nos diz que os sábios e mestres da antigüidade encontraram seu Vazio e ali se mantiveram.

Entorpecidos como as águas turvas

Quando se encontra o Vazio, parece que para o resto do mundo nos encontramos num estado de 'entorpecimento'..... ou seja, estamos tão intensamente e plenamente voltados para nossa absoluta interiorização, que realmente, não parece que mais pertencemos a este mundo da manifestação.... É que, na verdade, estamos fusionados ao Mundo da Não-Manifestação.... apesar de que nosso corpo físico, nosso Caldeirão, ainda se encontra dentro do Mundo da Manifestação.

Continuando dentro da mesma imagem da frase anterior e explicando-a mais detalhadamente, Lao Tse, entra em sua terceira estrofe - aonde ele vai nos revelar o significado intrínseco de todos os versos anteriores:

O turvo, através da quietude, torna-se gradualmente límpido
O quieto, através do movimento, tornar-se gradualmente criativo

Nestas duas frases simples, Lao Tse nos revela todo os segredos da Meditação - quando ela realmente acontece, quando realmente mergulhamos no Vazio.

Dentro do nosso mundo interior plenamente fusionado com o Mundo da Não-Manifestação, na Meditação, o silêncio, a quietude, através do total 'entorpecimento' do corpo físico no Mundo da Manifestação, vai alquimizando, transformando, transmutando aquilo que aparentemente parece 'turno' em 'límpido': é o Retorno do Mundo da Manifestação ao Mundo da Não-Manifestação.

O turvo, através da quietude, torna-se gradualmente límpido

No entanto, tudo sempre sob o Tao da Criação encontra-se em contínua mutação, em contínuo movimento. Apenas a Não-Mutação é imutável, ou seja, apenas o Tao simplesmente assim é. Todo o resto sob o Tao da Criação é mutável.

Dessa forma, dentro da quietude máxima, da absoluta interiorização, dentro do Vazio pleno alcançado na Meditação - através da mutabilidade, do movimento - acontece o Retorno, ou seja, o Mundo da Não-Manifestação faz criar, faz nascer, dá berço, ao Mundo da Manifestação.

Por isso, Lao Tse nos diz:

O quieto, através do movimento, tornar-se gradualmente criativo
Também esse movimento, essa mutação, pode ser entendida através dos princípios do Receptivo e do Criativo, do Yin e do Yang, que são tão bem exemplificados no I Ching, O Livro das Mutações. Neste caso, dentro do I Ching do Caminho do Céu, ou seja, o I Ching Primordial, que parte do Sublime Yin, O Receptivo, A Terra, A Mãe, A Não-Luz, criando todos os seus filhos e consequentemente, todos os Hexagramas em 64 imagens do Tao da Criação, até encontrar com o Sublime Yang, O Criativo, O Céu, O Pai, a Luz.

O I Ching do Caminho do Céu - primordial - descreve todas as etapas do processo da Meditação, do Vazio da Não-Luz à Luz da Criação.

Aquele que resguarda este Caminho não tem desejo de se enaltecer
E justamente por não se enaltecer, mesmo envelhecido, pode voltar a criar.

Lao Tse sempre nos fala que a maior das Virtudes é a Modéstia, a Humildade. Assim, o sábio, o mestre, trilha seus Caminhos da Iluminação e da Imortalidade ou Liberação sempre estruturado em sua modéstia, em sua humildade.

O Caminho da Iluminação traz mente e consciência iluminadas e infinitizadas. O Caminho da Imortalidade traz, porém, não apenas mente e consciência iluminadas e infinitizadas.... mas, principalmente, VIDA iluminada e infinitizada.

Para que esta Vida iluminada e infinita possa acontecer, é preciso, dentro do Vazio da Meditação, alquimizar, realizar a mutação do corpo físico em Corpo de Luz. É a Alquimia do Caldeirão.

Desta forma, quando o sábio, o mestre, se encontra em sua velhice, depois de ter percorrido os longos caminhos da vida, seu corpo físico certamente estará correspondendo a estes anos de vida vivenciada, naturalmente.

, mesmo envelhecido,

Porém, tendo realizado em si mesmo a Alquimia do Caldeirão - a transmutação do corpo físico do Mundo da Manifestação em Corpo de Luz do Mundo da Não-Manifestação -, o sábio, o mestre, o Homem Sagrado

,pode voltar a criar

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Foto do sítio das estrelas, Janine Milward .
TAO TE CHING
O Livro do Caminho e da Virtude
Lao Tse, o Mestre do Tao

Capítulo 15

Interpretação de Janine Milward

A tradução dos Capítulos do Tao Te Ching foi realizada por Wu Jyh Cherng,
do chinês para o português
e foi primeiramente publicada pela Editora Ursa Maior
e hoje é publicada pela Editora Mauad, São Paulo.

Na Editora Mauad, São Paulo, Brasil,
encontra-se  a realização da publicação
das interpretações de Wu Jyh Cherng
acerca os 81 Capítulos da obra máxima de Lao Tse, o Tao Te Ching

Capítulo 14



TAO TE CHING
O Livro do Caminho e da Virtude
Lao Tse, o Mestre do Tao

Capítulo 14

Interpretação de Janine Milward



Capítulo 14

Aquilo que se olha e não se vê, chama-se invisível
Aquilo que se escuta e não se ouve, chama-se inaudível
Aquilo que se abraça e não se possui, chama-se impalpável

Estes três não podem ser revelados
Por isso se fundem e se tornam um
Enquanto superior não é luminoso
Enquanto inferior não é vago

O Constante que não pode ser nomeado
É o retorno à não-existência
É a expressão da não-expressão
É a imagem da não-existência
A isso se chama indeterminado

Encarando-o, não se vê sua face
Seguindo-o, não se vê suas costas

Quem mantém o Caminho Ancestral
Poderá governar a existência presente
Quem conhece o Princípio Ancestral
Encontrará a ordem do Caminho


Interpretação


Janine Milward


Este é um Capítulo que trata essencialmente do Céu Anterior, do Mundo da Não-Manifestação, do Tao da Criação que cria e gera o Céu Posterior, o Mundo da Manifestação, a Criação do Tao.

Aquilo que se olha e não se vê, chama-se invisível
Aquilo que se escuta e não se ouve, chama-se inaudível
Aquilo que se abraça e não se possui, chama-se impalpável
Estes três não podem ser revelados
Por isso se fundem e se tornam um
É sempre importante lembrarmos que o Mundo da Manifestação é tudo aquilo que pode ser nomeado enquanto o Mundo da Não-Manifestação - que dá berço à Manifestação - não pode ser nomeado, nem definido, nem objetivado. Assim, Lao Tse nos diz que este Mundo é invisível, inaudível, impalpável.... e que não pode ser revelado e, por isso mesmo, ao se fundirem e se tornarem um, é possível de ser acessado através da Meditação - o doce momento da interiorização absoluta, o retorno à Fonte Primordial, à fusão com o Tao do Céu Anterior.


Na Meditação - bem ao contrário do que se normalmente pensa - não devem existir momentos de percepção de grande luz nem momentos de percepção do grande vazio. Enquanto existirem 'percepções', estaremos ainda atados ao Céu Posterior, ao Mundo da Manifestação!

Por isso, Lao Tse nos avisa:

Enquanto superior não é luminoso
Enquanto inferior não é vago

Lao Tse segue nos falando sobre o Céu Anterior, chamando-o de 'O Constante que não pode ser nomeado'... 'O Constante' é o Absoluto, o Tao do Princípio Primordial que faz nascer o próprio Céu Anterior.

Na vida, tudo se apresenta como um ciclo. Também O Constante é Aquele que unicamente não se inclui em qualquer ciclo - ele apenas é o Princípio Primordial, aquele que dá berço a todos os ciclos. Dentro de todas as mutações, O Constante é aquilo que é a própria Não-Mutação. E sempre, sempre, todos os ciclos acabam por retornar a esse Constante. E O Constante, por pertencer ao Céu Anterior, não pode ser nomeado e por isso se chama 'indeterminado'.

O Constante que não pode ser nomeado
É o retorno à não-existência
É a expressão da não-expressão
É a imagem da não-existência
A isso se chama indeterminado
Sendo indeterminado - e pertencendo ao Mundo da Não-Manifestação, Lao Tse nos alerta:


Encarando-o, não se vê sua face
Seguindo-o, não se vê suas costas

Finalmente, Lao Tse termina seu Poema nos aconselhando a sempre permanecermos nas margens entre o Mundo da Manifestação e o Mundo da Não-Manifestação, ou seja, a desenvolvermos nossa Consciência Iluminada e Infinita .... aquilo que nosso Mestre chama de 'Caminho Ancestral'.

Quem mantém o Caminho Ancestral
Poderá governar a existência presente

Ao mantermos nosso Caminho Ancestral, estaremos plenamente conscientes em relação à nossa vida do aqui e agora. É sempre nessa nossa vida do aqui-e-agora que poderemos aprender a queimar todos os nossos Karmas - ações passadas e presentes e possivelmente futuras - desenvolvendo nossa consciência e agindo com naturalidade em relação aos fatos da vida a serem vivenciados com a plenitude de nossa consciência.

Dessa forma, as reações e possíveis reações às nossas ações - os Samskaras criados a partir de nossos Karmas - poderão ser totalmente eliminados.... nos tornando aquilo que se chama, no Tantra Primordial de 'Sementes Queimadas' - Dagdabiija -, ou seja, ações conscientes que não mais criam reações chamadas de negativas, apenas positivas.

Quem conhece o Princípio Ancestral
Encontrará a ordem do Caminho.

Governando - através da plenitude da consciência e da ação correta - a existência presente dentro do Caminho Ancestral - ou Princípio Ancestral - nos colocamos no Caminho da Imortalidade ou Liberação, com Consciência Iluminada e Infinita bem como com Vida Iluminada e Infinita - plenamente fusionados ao Tao da Criação, enlaçados iluminadamente e infinitamente com o Céu Anterior e o Céu Posterior. Isso é encontrar a ordem do Caminho.

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Foto do sítio das estrelas, Janine Milward 

TAO TE CHING
O Livro do Caminho e da Virtude
Lao Tse, o Mestre do Tao

Capítulo 14

Interpretação de Janine Milward

A tradução dos Capítulos do Tao Te Ching foi realizada por Wu Jyh Cherng,
do chinês para o português
e foi primeiramente publicada pela Editora Ursa Maior
e hoje é publicada pela Editora Mauad, São Paulo.
Na Editora Mauad, São Paulo, Brasil,
encontra-se a realização da publicação
das interpretações de Wu Jyh Cherng
acerca os 81 Capítulos da obra máxima de Lao Tse, o Tao Te Ching